Há 100 anos, Marie Curie ganhava o seu segundo prêmio Nobel, desta vez em Química (tendo sido o primeiro na área de Física, em 1903). Este é o fato que faz de 2011, um ano tão importante para todos os químicos e, portanto, repleto de celebrações realizadas pela comunidade científica. E foi este mesmo clima de celebração que deu início ao Simpósio em comemoração ao Ano Internacional da Química, realizado na UFT. A cerimônia se iniciou com o prof. Dr. Attico Chassot, que levantou questões acerca das novas realidades presentes na escola, trazendo um panorama das mudanças histórico-culturais e suas repercussões em âmbito escolar. Falou também das viradas dos séculos (de XIX - XX, demarcado pelas certezas e de XX - XXI, caracterizado pelas incertezas) e nos deixou a pensar sobre como lidar com as incertezas quanto (futuros) professores e agentes modificadores do pensamento, pois somos frutos do século XX e seres atuantes em pleno século XXI. Discilpina - Indisciplina. Como lidar com essa transição?
O primeiro dia do evento foi encerrado com a fala de Gerson Mól sobre a experimentação no ensino de Química, e quero aqui atentar para o questionamento inicial de Mól: Qual o objetivo da escola? Mais uma vez fomos convidados a pensar sobre a nossa função social: preparar um aluno para a vida em sociedade. Sociedade esta marcada por inúmeras limitações, assim como suas diversas alterações ocorridas ao longo dos anos, de modo que cada vez mais, tem se feito necessário ao professor, saber propor um aprendizado adequado à essas mudanças. De certo, ainda somos meninos nesse fazer docente, mas a oportunidade de presenciar debates tão ricos como os de hoje e a honra de poder receber tão estimados pesquisadores em nossa cidade, nos deixou ainda mais encatados pela docência e ávidos por aprender a inovar nessa nossa trajetória quanto mediadores do conhecimento. Estamos extasiados com o andamento das atividades e o sucesso de nosso evento.
Portanto, nada melhor do que encerrar esta postagem com a fala de Mól para ter sucesso profissional na carreira docente:
- O professor deve gostar da profissão
- Deve investir no que faz
- E o fazer com prazer.
Particularmente posso dizer que a minha participação no projeto PIBID tem me oportunizado tudo isso.
Um mol de abraços!
Postado por Paloma Terris
